Blefaroplastia
A Blefaroplastia, popularmente chamada de cirurgia plástica nas pálpebras, se tornou um dos procedimentos estéticos mais realizados no Brasil. Com técnicas cada vez mais avançadas, a blefaroplastia é a retirada do excesso de pele palpebral com ou sem redução de bolsas de gordura, tanto nas pálpebras superiores quanto nas inferiores. O processo natural do envelhecimento, que começa por volta dos 30 anos, é mais aparente no rosto, especialmente nos olhos. Isso porque a pele das pálpebras é a mais fina do corpo humano.
Para quem é indicado o Procedimento.
Essa cirurgia plástica normalmente é procurada por pessoas acima dos 30 anos, no entanto pessoas mais jovens podem apresentar excesso de pele ou bolsas de caráter familiar.
Indicado para melhora da estética palpebral e facial, mas dependendo da quantidade e característica de cada pálpebra, também pode ajudar no campo de visão superior e sensação de peso nos olhos que alguns indivíduos possuem, principalmente quando o excesso é importante.
A blefaroplastia também pode ser realizada em pacientes que possuem xantelasmas maiores (depósitos de colesterol na pele), na complementação de cirurgia de ptose (pálpebra caída) e outras doenças associadas.
As mudanças em relação aos procedimentos estéticos que visam ao rejuvenescimento facial, acontecem “todos os dias”, através novas técnicas cirúrgicas, novos aparelhos, melhor preparo dos cirurgiões, oferecendo o melhor ao paciente. Sempre é importante lembrar, que como qualquer procedimento cirúrgico, os cuidados devem ser minuciosos, procurando um hospital que disponha de um ambiente preparado e adequado para realizar o procedimento e um médico especialista na área, pricipalmente tratando-se dos olhos.
Como é realizado o Procedimento
O tempo cirúrgico de uma blefaroplastia em média é de 60 a 90 minutos. O médico cirurgião marca (“desenha”) linhas sobre as pálpebras indicando onde ele irá fazer as incisões, de forma que as cicatrizes futuras fiquem disfarçadas nas dobras naturais dessa região.
A partir disso, as incisões são feitas e o profissional irá fazer a retirada de fragmentos de pele. Se houver prolapso de “bolsas” de gordura, o médico também fará a redução ou a redistribuição das mesmas, mas geralmente este procedimento já é planejado durante a avaliação prévia no consultório.
Também é possível fazer a blefaroplastia a laser ou radiofrequência, técnica semelhante, mas que no lugar do bisturi, usa-se um aparelho específico para realizar o corte da pele, enquanto os vasos são cauterizados.
As incisões (cortes) de uma blefaroplastia podem ser suturadas (fechadas) de acordo com a preferência do médico cirurgião, podendo ser com pontos absorvíveis pelo organismo ou não. Um curativo na incisão, pode ser feito logo ao término da cirurgia, ajudando na hemostasia local e protegendo de eventuais sujeiras do ambiente (sem a necessidade de ocluir completamente os olhos).
A blefaroplastia é realizada normalmente com anestesia local e sedação, por isso, é necessário que o paciente esteja em jejum e faça exames pré-operatórios. É considerado normal que o paciente apresente hematoma leve à moderado e um edema (inchaço) considerável, dependendo de alguns fatores (idade do paciente, doenças sistêmicas, medicamentos que paciente usa diariamente, etc), que costumam desaparecer em média na segunda ou terceira semana após o procedimento.
Embora a resposta à dor seja individual, em geral, o paciente não sente dor, apenas um leve desconforto, que pode ser aliviado com uso de analgésicos prescritos pelo médico cirurgião. Uma dica importante é fazer compressas geladas (fria úmida) para melhorar o edema e o conforto local. O que pode acontecer é a visão ficar embaçada nas primeiras horas, devido ao edema, colírios e pomadas utilizadas durante a cirurgia. É preciso esperar cerca de três semanas para usar maquiagem, cremes, etc na região dos olhos, embora os corretivos podem ser usados nos primeiros dias, para ajudar a disfarçar os hematomas, desde que longe das incisões.
Em geral, o paciente pode retomar suas atividades rotineiras, como trabalhar, dirigir e estudar, alguns dias depois da cirurgia, dependendo de cada caso em individual. O recomendado nos primeiros dias é que o paciente seja cauteloso, tome alguns cuidados, principalmente em relação aos esforços físicos e o sol, seguindo devidamente as recomendações do médico. Depois disso, pode retornar ao trabalho, dirigir, cozinhar, ou seja, retomar sua vida normal.
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