Correção de Triquíase
Triquíase é uma condição clínica onde os cílios tocam a superfície do globo ocular. Outra condição semelhante é a Distiquíase, na qual a margem palpebral encontra-se em posição normal, mas existe uma fileira anômala de cílios que tocam a córnea.
As causas mais frequentes de triquíase são: blefarite, penfigóide ocular, tracoma, queimaduras químicas e térmicas, dentre outras.
Para quem é indicado o Procedimento.
A correção da triquíase é indicada para pacientes onde os cílios tocam a superfície do globo ocular, normalmente os pacientes sentem “raspar” algo no olho, lacrimejamento, olho vermelho. Além do desconforto, a triquíase pode causar danos irreversíveis a córnea, por este motivo deve ser tratada. Quem é portador da doença denominada de triquíase, pode desenvolver inflamações recorrentes, erosões e até ulcerações nas córneas, por causa dos cílios desalinhados que tocam na superfície da córnea.
A Patologia:
Causas e Sintomas
A triquíase ou distiquíase congênita é uma situação muito rara, podendo estar presente principalmente em crianças sindrômicas.
Normalmente é uma condição adquirida, causadas por algumas condições como:
• Processos inflamatórios que afetam a margem palpebral e folículos pilosos;
• Tracoma;
• Doenças como as blefarites e outras afecções da pele palpebral;
• Trauma ocular e palpebral;
• Doenças conjuntivais cicatriciais, como a síndrome de Stevens-Johnson e o penfigóide ocular;
• Queimaduras químicas.
Existem diversas opções para tratar a triquíase e a distiquíase. Inicialmente o tratamento pode ser paliativo através de colírios lubrificantes, lente de contato terapêutica e epilação mecânica (remoção dos cílios mal posicionados com uma pinça). Porém, essas medidas não são eficientes a longo prazo. Por exemplo, na epilação mecânica, os cílios voltam a crescer em 4 à 6 semanas.
Como é realizado o Procedimento
O tratamento definitivo é sempre cirúrgico. Existem algumas técnicas cirúrgicas como a eletrólise com bipolar, eletrólise com radiofrequência, laser e em alguns casos remoção cirúrgica de uma porção da margem palpebral e colocação de enxerto no local (mucosa labial), sendo algumas destas técnicas muito efetivas.
O Guia para a sua
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