Tumores Palpebrais e Oculares – Dr. Rodrigo Beraldi em Curitiba

Saiba mais sobre os Tumores Palpebrais

As pálpebras são locais frequentes para ocorrência de tumor no olho (anexo dos olhos). Uma série de tumores benignos e malignos podem afetar esta parte do corpo. O dano causado pela exposição solar ao longo da vida é um importante fator de risco para o aparecimento de tumores palpebrais, especialmente carcinomas (câncer).

Tumores Palpebrais e Oculares - Dr. Rodrigo Beraldi em Curitiba

Os Tipos de Tumores e indicações.

Hordéolo ou Calázio (popularmente conhecido como Terçol ou “viúva”) – é uma inflamação da glândula da pálpebra e pode afetar pessoas de todos os sexos e idades. Costuma ser acompanhado de dor e vermelhidão, podendo gerar secreção purulenta. Necessita na grande maioria dos casos de tratamento clínico, mas nos casos que não melhoram clinicamente, algumas vezes precisa ser removido através de cirurgia.

Papiloma é o tumor palpebral benigno mais comum nas pálpebras do adulto, tem origem epitelial, parece uma verruga. Geralmente é causado pelo vírus do HPV. Pode acometer pessoas de todas as idades e, às vezes, podem ser múltiplos. O tratamento é cirúrgico na maioria dos casos, quando causam incômodo, problemas estéticos ou para confirmar o diagnóstico. Hoje existem tratamentos com técnicas modernas (radiofrequência) que muitas vezes podem evitar cortes com lâminas e suturas.

Queratose seborreica – é outra lesão com aspecto de verruga, benigna, que costuma afetar pacientes de meia idade ou idosos, de coloração amarronada, delimitada e com aspecto descamativo. Geralmente, são lesões pouco elevadas e não parecem inflamadas. Faz-se a remoção cirúrgica por queixa estética e para um diagnóstico adequado, excluindo tratar-se de um tumor maligno através do anatomopatológico.

Tumores palpebrais e oculares malignos (câncer) – geralmente afetam pacientes mais idosos, mas também podem acometer jovens e adultos de meia idade. São mais raros nas crianças, mas também possíveis de acometimento. As causas são diversas, entre elas a exposição solar sem devida proteção, cigarro, alimentos enlatados, características étnicas de cada um (pessoas com olhos claros e pele clara são mais suscetíveis), ambiente onde vivem e genética, são os fatores mais relevantes. São diferentes os tipos de câncer que acometem as pálpebras e os olhos. O tratamento deve ser realizado assim que possível para evitar que o tumor comprometa outras estruturas e o olho.

Queratoacantoma (ou Ceratoacantoma) – é uma lesão considerada pré-maligna, parece com o carcinoma basocelular por ser uma lesão com bordas elevadas e ulceração central. No entanto, o ceratoacantoma podem involuir espontaneamente em semanas ou meses, mas é fundamental a retirada e exame anatomopatológico, para evitar um comprometimento maior e uma eventual malignização.

Carcinoma basocelular (também chamado de CBC) – é o tumor maligno palpebral mais comum (90%). É um tipo de câncer de pele que está muito relacionado, dentre outros, aos danos causados por raios ultra violeta (sol) acumulados por toda a vida, sendo mais comum em pacientes de pele clara e olhos claros. Geralmente, acomete mais a pálpebra inferior, um dos motivos pode ser porque é a área com maior exposição ao sol, mas pode acometer as pálpebras superiores também. Pode aparecer como uma lesão elevada, com centro ulcerado e causar perda de cílios ou aspecto de destruição da margem palpebral. Apesar de causar dano local, não costuma ser um câncer que gera metástases (se espalha) para outras partes do corpo.

Carcinoma espinocelular (CEC) – é um tumor de pele que pode acometer as pálpebras ou os olhos. É um tumor menos comum (5% dos tumores palpebrais malignos) quando comparado com o CBC, mas com características similares ao carcinoma basocelular e apenas diferenciável pelo exame anatomopatológico. Acomete mais as pálpebras superiores. Ele é mais agressivo que o carcinoma basocelular e pode causar metástases.

Carcinoma de glândula sebácea – é um tipo de câncer que tem origem em glândulas da pálpebra (glândulas de Meibômio ou Zeiss) e pode ser confundido com uma lesão inflamatória benigna (hordéolo ou calasio). Este câncer é raro ou mal diagnosticado, mas muito grave. Normalmente acomete a pálpebra superior e é um câncer agressivo, podendo levar à morte em alguns anos quando diagnosticado tardiamente ou não tratado adequadamente. Todo calásio de repetição deve levantar a suspeita de carcinoma de glândula sebácea e o médico patologista deve ser avisado desta suspeita, para que possa realizar os exames e colorações adequados para excluir este diagnóstico nestes casos. Pode estar associado a dano causado por radiação, ou a doenças como Doença de Bowen’s e Síndrome de Muir-Torre.

Existem mais tumores malignos que podem afetar as pálpebras, entre eles o melanoma, linfomas, etc.

Como é realizado o Procedimento de remoção dos Tumores Palpebrais

O tratamento para tumores palpebrais ou oculares é na grande maioria com remoção cirúrgica. É realizada a exérese (retirada) do tumor e quando necessário já realiza-se a reconstrução da pálpebra ou do local acometido. Enviar a lesão para anatomopatológico é fundamental para confirmação diagnóstica e exclusão de malignidade.

Todas estas condições devem ser avaliadas por um médico especialista na área, para que possa ser tomada a conduta mais adequada para cada caso em particular, tentando evitar erro diagnóstico e indicando a melhor opção terapêutica. Devemos cuidar da saúde ocular e evitar problemas oculares e palpebrais, sejam estes funcionais ou estéticos.

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Tumores Palpebrais e Oculares

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As pálpebras são locais frequentes para ocorrência de tumor no olho (anexo dos olhos). Uma série de tumores benignos e malignos podem afetar esta parte do corpo. O dano causado pela exposição solar ao longo da vida é um importante fator de risco para o aparecimento de tumores palpebrais, especialmente carcinomas (câncer).

Hordéolo ou Calázio (popularmente conhecido como Terçol ou “viúva”) - é uma inflamação da glândula da pálpebra e pode afetar pessoas de todos os sexos e idades. Costuma ser acompanhado de dor e vermelhidão, podendo gerar secreção purulenta. Necessita na grande maioria dos casos de tratamento clínico, mas nos casos que não melhoram clinicamente, algumas vezes precisa ser removido através de cirurgia.

Papiloma é o tumor palpebral benigno mais comum nas pálpebras do adulto, tem origem epitelial, parece uma verruga. Geralmente é causado pelo vírus do HPV. Pode acometer pessoas de todas as idades e, às vezes, podem ser múltiplos. O tratamento é cirúrgico na maioria dos casos, quando causam incômodo, problemas estéticos ou para confirmar o diagnóstico. Hoje existem tratamentos com técnicas modernas (radiofrequência) que muitas vezes podem evitar cortes com lâminas e suturas.

Queratose seborreica - é outra lesão com aspecto de verruga, benigna, que costuma afetar pacientes de meia idade ou idosos, de coloração amarronada, delimitada e com aspecto descamativo. Geralmente, são lesões pouco elevadas e não parecem inflamadas. Faz-se a remoção cirúrgica por queixa estética e para um diagnóstico adequado, excluindo tratar-se de um tumor maligno através do anatomopatológico.

Tumores palpebrais e oculares malignos (câncer) - geralmente afetam pacientes mais idosos, mas também podem acometer jovens e adultos de meia idade. São mais raros nas crianças, mas também possíveis de acometimento. As causas são diversas, entre elas a exposição solar sem devida proteção, cigarro, alimentos enlatados, características étnicas de cada um (pessoas com olhos claros e pele clara são mais suscetíveis), ambiente onde vivem e genética, são os fatores mais relevantes. São diferentes os tipos de câncer que acometem as pálpebras e os olhos. O tratamento deve ser realizado assim que possível para evitar que o tumor comprometa outras estruturas e o olho.

Queratoacantoma (ou Ceratoacantoma) - é uma lesão considerada pré-maligna, parece com o carcinoma basocelular por ser uma lesão com bordas elevadas e ulceração central. No entanto, o ceratoacantoma podem involuir espontaneamente em semanas ou meses, mas é fundamental a retirada e exame anatomopatológico, para evitar um comprometimento maior e uma eventual malignização.

Carcinoma basocelular (também chamado de CBC) - é o tumor maligno palpebral mais comum (90%). É um tipo de câncer de pele que está muito relacionado, dentre outros, aos danos causados por raios ultra violeta (sol) acumulados por toda a vida, sendo mais comum em pacientes de pele clara e olhos claros. Geralmente, acomete mais a pálpebra inferior, um dos motivos pode ser porque é a área com maior exposição ao sol, mas pode acometer as pálpebras superiores também. Pode aparecer como uma lesão elevada, com centro ulcerado e causar perda de cílios ou aspecto de destruição da margem palpebral. Apesar de causar dano local, não costuma ser um câncer que gera metástases (se espalha) para outras partes do corpo.

Carcinoma espinocelular (CEC) - é um tumor de pele que pode acometer as pálpebras ou os olhos. É um tumor menos comum (5% dos tumores palpebrais malignos) quando comparado com o CBC, mas com características similares ao carcinoma basocelular e apenas diferenciável pelo exame anatomopatológico. Acomete mais as pálpebras superiores. Ele é mais agressivo que o carcinoma basocelular e pode causar metástases.

Carcinoma de glândula sebácea - é um tipo de câncer que tem origem em glândulas da pálpebra (glândulas de Meibômio ou Zeiss) e pode ser confundido com uma lesão inflamatória benigna (hordéolo ou calasio). Este câncer é raro ou mal diagnosticado, mas muito grave. Normalmente acomete a pálpebra superior e é um câncer agressivo, podendo levar à morte em alguns anos quando diagnosticado tardiamente ou não tratado adequadamente. Todo calásio de repetição deve levantar a suspeita de carcinoma de glândula sebácea e o médico patologista deve ser avisado desta suspeita, para que possa realizar os exames e colorações adequados para excluir este diagnóstico nestes casos. Pode estar associado a dano causado por radiação, ou a doenças como Doença de Bowen’s e Síndrome de Muir-Torre.

Existem mais tumores malignos que podem afetar as pálpebras, entre eles o melanoma, linfomas, etc.

O tratamento para tumores palpebrais ou oculares é na grande maioria com remoção cirúrgica. É realizada a exérese (retirada) do tumor e quando necessário já realiza-se a reconstrução da pálpebra ou do local acometido. Enviar a lesão para anatomopatológico é fundamental para confirmação diagnóstica e exclusão de malignidade.

Todas estas condições devem ser avaliadas por um médico especialista na área, para que possa ser tomada a conduta mais adequada para cada caso em particular, tentando evitar erro diagnóstico e indicando a melhor opção terapêutica. Devemos cuidar da saúde ocular e evitar problemas oculares e palpebrais, sejam estes funcionais ou estéticos.

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